Breve histórico...

Minha foto
"O diabo desta vida é que entre cem caminhos temos que escolher apenas um, e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove." Fernando Sabino

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Enlace


Quero teu corpo enlaçado ao meu,
Enquanto as carnes se unem,
Desejo que os fios de seu coração
Se enlacem ao meu.
Uma vez enlaçados,
Dificilmente conseguiram desatar o nó,
Porque terá enlaçado mais do que
Simples corpos cheios de desejo,
Os fios do coração estarão amarrados
Como as mãos enlaçadas das almas...
Não quero ter apenas
o teu corpo dentro do meu corpo,
Quero mais sentir as batidas do seu coração
Em sincronia perfeita com o meu.
Quero mais o teu abraço apertado,
E olhar para você enquanto dorme…
Na verdade não quero nada,
Apenas a paz que tenho e alegria que me trás
Satisfazem-me assim.
Apenas queria que não fosse embora
Antes dos fios se enlaçarem
E das almas se abraçarem…
Apenas isso queria por agora...

Rapto de Proserpina - Bernini

Esquecem que Proserpina, ou Perséfone, foi raptada por Plutão, ou Hades, e levada contra sua vontade para o mundo subterrâneo. Há certa verdade nessa imagem e nesse poema: Enquanto uma alma quer enlaçar, a outra quer fugir... 

sábado, 27 de agosto de 2011

Véspera de Clássico

Véspera de clássico em Minas Gerais. Amanhã a Arena do Jacaré veste preto e branco e vai ver dois times incrivelmente ruins entrar em campo. Sim. Sou cruzeirense, todos sabem, mas para quem não sabe, agora sabe que sou uma torcedora realista: o time tá uma bela porcaria!
Ando com muito medo ultimamente. E esse joguinho de amanhã nem faz cócegas no que penso sobre o futuro do meu amado time. Sou torcedora daquelas fanáticas, de xingar, gritar, mandar o juiz ir lááá pra aquele lugar, assim como jogador, comissão técnica e presidente.


PRESIDENTE?!

O Cruzeiro sofre com esse presidente, viu. Tem mais de sete anos que não ganhamos nenhum titulozinho se quer de renome. 2003 já faz tempo! Tem cruzeirense aí que já nasceu e não sabe o que é ser campeão de verdade! Ganhar campeonato regional é bom, é melhor ainda se em cima do maior rival, mas não faz com que seu time seja reconhecido de forma nacional e internacional... a gente sabe disso... 


Qualquer um deles seja mineiro, carioca ou baiano. Dá na mesma porcaria: não serve pra nada e nem de base.
Pois bem. Pois muito bem. Cruzeiro esse ano está lamentável, nunca vi um time tão sem garra, raça, com um esquema tático que não se enquadra nas características do time. O Presidente nos trouxe um treinador folclórico (sim, Joel Santana é folclórico sim) para acabar de ferrar com tudo de vez. Acho que o Presidente quer o título de campeão da segunda divisão, porque não é possível!
Aí, em véspera de clássico em Minas, o querido Presidente me vende o DUDU! Quem é esse, vocês podem se perguntar por aí... esse que o Zezezinho vendeu foi um dos destaques da Seleção-sub 20 e já foi despachado lá pra Kiev. Valha-me Deus! O Santos segura o Neymonstro há quanto tempo?! E o Perrellinha vem me dizer que vendeu pra poder ter dinheiro em caixa e blá blá blá?!


Como diz minha adorada vizinha cruzeirense, em sua sabedoria futebolística: O presidente também me vendeu! Vendeu mesmo! Vende tudo e todo mundo de uma vez só! Acaba com o time! É melhor que sofrer a conta-gotas!
E a pior sensação é que quando o Perrellinha sair, o Cruzeiro vai se transformar no Vasco pós-Eurico Miranda. Vocês se lembram desse Vasco?! Pois é... Eu me recordo e não quero isso pro meu time não... Mas estou vendo um futuro repetir um passado...


Ah é... amanhã é clássico. Esse eu tenho quase certeza que é ou empate ou derrota do Cruzeiro. Não porque o Atlético Mineiro seja melhor time, não. É que o Cruzeiro tem a síndrome do Robin Hood: ELE TIRA OS PONTOS DOS GRANDES E DISTRIBUIU PARA OS POBRES! Trocando em miúdo, ressuscita os mortos.
Bom Jogo e Boa Sorte para nós! Porque mesmo sabendo dessa lambança toda, ainda vou ter a cara de pau de assistir ao jogo e torcer pro Cruzeiro. Porque amor não tem razão. Amor é coisa de gente tapada mesmo. Ainda mais amor no futebol.
Valei-me minha Santana! Valei-me!

Sentada no jardim...

Olhando para meu jardim, de um ângulo que nunca tinha parado para observar, instintivamente me lembrei daqueles olhos de folha seca. O inverno já corre para os braços do passado, abrindo caminho para a doce primavera... Primavera que leva as folhas secas, que tiram de cena o colorido castanho do outono e o branco de serração do inverno... Meu amado inverno.
Daria tudo para permanecer com as cores do doce inverno. As cores da alma são como as estações do ano: cada um tem a sua favorita, porque de certa maneira essa estação de cores e sabores marcou a alma profundamente. No meu caso gosto do inverno simplesmente porque suas cores são sombrias, oblíquas como aqueles olhos. Muitos olhos passaram pela minha vida, e guardo cada um com uma doce lembrança, mesmo aqueles que gostaria de ter esquecido, mas não consegui.
Do verde translúcido ao azul mais profundo, já me encantei, por um verde me apaixonei profundamente, esquecendo de mim. Pelo azul, me entreguei ao bel prazer de apenas sentir a química, mas sem entregar inteiro meu corpo, alma e coração. Mas são os castanhos que me tem inteira. É essa coisa de outono esperando pelo inverno que me encanta.
Amei um belo par de olhos castanhos. Amei e amei muito, a ponto de desejar o eterno. Sempre desejo o eterno em tudo o que penso e realizo. Mas não consigo entender o que saiu errado. Talvez o amor que sentia não era o amor que seria eterno... Acontecem muitas coisas com a gente no meio do caminho. Há mudanças terríveis, sentimentos que nunca pensamos ter, afloram. Acho que foi isso que transformou o amor que possuía... Hoje olhando para trás penso que fui feliz sim, com aquele belo par de olhos, fiz também aqueles olhos brilharem por muitos momentos, mas hoje... Não mais...
Hoje tenho imenso carinho por outro par de castanhos. Carinho mesmo, vontade de compartilhar as coisas mais fúteis do mundo... Enquanto escrevo, um bando de passarinhos brinca e grita do meu lado. É essa sensação de liberdade e alegria que se mistura a afeição e desejo, que me toma quando penso naquele par de olhos... aquele par de olhos castanhos e oblíquos. A vida é imensamente engraçada... Perco tanto tempo pensando em pares de olhos, que me esqueço que dependo do outro também. Mas isso já é outra história.
Gostaria apenas de dizer que essa transição de inverno e primavera encanta minha alma, me deixa recordando as cores castanhas do outono e esperando o calor do verão...
Noirmoutier - Renoir

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Esquecer

Hoje acordei com vontade de esquecer,
De descer ao Hades e navegar até o Lethes
E de suas águas beber...
Mas do Lethes só bebem aqueles poucos
Que estão preparados para renascer.
Estou preparada há tempos pra renascer...
Mas será que aquele que me tem inteira
Também está preparado para beber?!
Morremos a cada dia,
Mas esquecemos de renascer...
Por isso hoje acordei com vontade de esquecer,
De descer até o Hades
E das águas do Lethes beber.
Esqueceria tudo para reencontrar você.
Mas há alguém aqui que não quer renascer...
Esquecer não significa perder,
Significa deixar para trás algo que não é tão importante,
Poderia até ser, mas agora não mais.
Por decisão sua ou do destino,
Há de se deixar para trás o que lhe causa tumulto,
Mas só se pode esquecer o que se quer esquecer.
Só se pode renascer quando se quer renascer.
E só bebe do Lethes aqueles que querem recomeçar...
E eu só queria beber do Lethes e ter razões para crer
Que o infinito é mais do que eterno,
é real...
Gustave Doré, "Rio Lethe", ilustração para a "Divina Comédia" (Purgatório) de Dante Alighieri

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ando muito romanceira...

Ando muito romanceira... Não gosto muito de andar assim. Na verdade até gosto, mas esse negócio me deixa agitada demais. Acho que eu sou agitada demais, intensa demais, faladeira demais. Deveria deixar as coisas agirem normalmente, seguindo um curso... Deveria deixar para o destino arrumar os caminhos bagunçados, as ausências feridas, o barulho das folhas... Enfim... Não consigo. Mas ando muito romanceira.

Pra passar o tempo (como se eu quisesse mesmo passar o tempo) andei vendo uns filmes aí. Comecei com “Meia-noite em Paris”, achei lindo e digno, já falei dele por aqui. Depois assisti um M A R A V I L H O S O: “Em nome de Deus”, que conta a história de Pedro Abelardo e Heloísa. Pensa se tinha como eu não gostar?! Filme da Idade Média, mostrando um romance e ainda a construção de Notre Dame?! Receitinha fácil pra fazer as lágrimas caírem!
Aí, enquanto eu andava hoje pela manhã pelas ruelas da barroquita São João Del Rei, veio o mestre tirar o meu sossego. Do nada me veio à cabeça trechos de Neruda: “Não te quero senão porque te quero” Aiaiaiai... Logo esse poeminha do Neruda?! Pra quê isso, meu Deusinho! O cupido anda me rondando... Tá bom. Ando meio estressada pra Cupido, não quero saber de mais problemas... Enfim... Esse romanceiro que me toma, não poderia tomar. Queria mesmo era ter uma pedra no lugar do coração. Evitaria tanto a fadiga... Mas como não posso evitar, deixa a porcaria da flecha do cupido entrar fundo em minhas entranhas, deixa sangrar, deixa os fios se misturarem, deixa. Uma hora pára de jorrar e eu esqueço o que nunca deveria lembrar...
Deixa o sono cair, que hoje o que preciso mesmo é dormir, pra descansar o corpo, a alma e esse coração inútil...


Young Girl Sleeping

1880
Renoir

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Meia-Noite em São João Del Rei

Enquanto todo um país comentava o final da novela das nove da rede globo, eu não conseguia parar de pensar no universo mágico que Woody Allen criou em “Meia-noite em Paris”. Confesso que não assisti muitos filmes desse nova-iorquino que parece apaixonado com o mundo europeu, apenas três (com Meia-noite em Paris), mas posso dizer que foi um dos melhores que assisti esse ano.
Não quero bancar a intelectual de banca de jornal ou de telinha de facebook, mas é fascinante você viajar no tempo e encontrar seus ídolos. Nós somos acostumados a realizar leituras de textos de pessoas mortas, nos tornamos amigos de almas que habitam o “purgatório”, resgatamos almas e convivemos com elas. E com isso, recriamos em nós um desejo imenso de encontrá-las. Sim, de um dia encontrar Neruda e dizer que tal poema é o lema da minha vida, ou perguntar a Marc Bloch pessoalmente sobre o ofício do historiador (aliás, feliz dia 19 de agosto – dia do historiador, rsrs)!
Sim, o filme do Woody Allen é mara! Há tempos não assistia algo que me deixasse assim, tão leve e com vontade de sonhar, mesmo acordada! Pode ser o clima, as circunstâncias ou os momentos que antecederam ou sucederam ao filme, mas ver retratado ali um desejo de voltar ao passado que você tanto admira e ama é algo arrebatador!
Confesso que queria uma esquina daquelas, uma virada de cotovelo pelos ares do mestiço barroco, onde uma alma rococó me pegasse pelas mãos e me levasse de volta ao passado que tanto admiro, adoro e preciso. Voltar eu também voltaria, porque mesmo sendo saudosista de algo que vive em minha memória coletiva, a minha pessoal me convida a viver e a fazer minha história. É sempre bom voltar, melhor ainda voltar quando há alguém especial nos esperando.
Mas isso já é coisa do destino. Deixa o destino trabalhar...
É!!! Deixa as Moiras fiarem! Sou filha de Clio, mas aparentada com as fiadeiras do destino... Não entendeu? Esquece... Quando muito se explica a magia se perde e nós não queremos isso! Afinal, agora bate meia-noite em São João Del Rei, e quem sabe, entre as badaladas dos sinos, não escutamos os cascos dos cavalos a bater nas pedras do calçamento e sobre a montaria nos salte um pintor esquecido... Sonhar não custa nada... Viver também não...


domingo, 14 de agosto de 2011

Quando eu quero, eu sei das coisas.



Quando eu quero, eu sei das coisas. Mas só quando eu quero? Pura pretensão... Mas não posso negar que quando eu tenho essa sensação de “noite estrelada” ela raramente falha. Mas tem que ser a sensação certa, aquela que você acorda, olha pro lado e apenas sabe que tudo vai acontecer direitinho. Tenho essas sensações com Cruzeiro desde sempre. No fundo sei quando ele vai ganhar e quando vai dar vexame. Contra o Corinthians eu sabia. Contra o Estudiantes na final da Libertadores, eu tava com medo e sabia... Mas fingi que não tava “tendendo” nada...
Enfim. Deixo aqui a prova cabal do que tô falando pra vocês. Quando eu quero, eu acerto. Na verdade é quando meu sexto sentindo futebolístico funciona, neh! Hahaha

Será que agora La Bestia Negra voltou?

Espero que sim!!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Rococó perdido...

LA CAGE D OISEAU - François boucher

Tem o encanto dos moços bonitos que animam o céu com olhar e ateiam a terra com o sorriso. O regaço de tuas mãos acalenta o mimo que traz para mim: um passarinho azul que entoa cantigas antigas de uma floresta remota. Tens amor em teus olhos e em meus ombros descansa o peso de todo o teu coração... Não te encaro, mas também o quero… na verdade quero muito, mas o encanto mais puro é o canto do passarinho azul, que tem a cor do romantismo perdido... Já sabes que me tem inteira, e não tem pressa. Ninguém tem pressa. Mas deveria ter pressa em dizer que gosta de mim… O que me interessa é o efêmero que fica: o gosto do teu olhar e a displicência de tuas mãos... Espero tuas mãos sobre as minhas, meus pés sobre os teus e jardins eternos, para refazer velhos caminhos e descobrir novos horizontes...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pra não ter que me ver assim, tão feliz...

Não gosto de rever àquelas fotos. 
Não gosto do sentimento que me dá quando as olho. 
Não gosto do desejo que toma minha boca,
Das lágrimas que precipitam em meus olhos, não gosto!
Sei que estamos longe, sei que está mais longe de mim do que eu de você,
E olhar essas fotos me deixa pensativa demais,
Depressiva demais, com felicidade demais pra ser apenas rememorada.
Não gosto do seu sorriso materializado ali, olhando pra mim.
Na verdade, eu gosto sim, adoro lembrar que mandei você sorrir,
Mas não quero lembrar isso, sabe.
Porque não sei nada sobre aquele que toma minhas noites inteiras,
Que, sem permissão, invade meus sonhos mais secretos e arranca de mim suspiros proibidos.
Pior é não saber nada sobre aquele que desnuda minha alma,
Que toma meu corpo com tanto gozo e prazer,
E me faz deleitar em doces anseios de querer mais e mais aqueles olhos,
Aquelas mãos, aquele sorriso tão oblíquo quanto o olhar...
Por isso não gosto das fotos, por isso hesitei tanto em tirá-las,
Pra não ter que ver eu e você, materializados no tempo,
Pra não ter que me ver assim,
Tão feliz...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Semeadura

Acredito sim, no eterno. Há quem diga que o eterno é efêmero, uma palavra que deveria ser riscada do dicionário para não causar esperança aos mais desavisados. Não concordo e não assino embaixo de forma alguma.
Acredito que existe sim um “para sempre”. Seja no amor ou na amizade. Mas esse “para sempre” não pode e não deve ser confundido com a pasmaceira de um cotidiano sem perspectiva, justamente por achar que já se conquistou o que queria e agora é apenas manutenção. Não é não.
Para se manter um “eterno” há de se ter muito trabalho, trabalho árduo muitas vezes, trabalho gostoso na maioria. Acho que mudanças são cabíveis dentro desse tempo enorme, também concordo que cada um precisa ser respeitado dentro dessa viagem e que as mãos, muitas vezes, podem se separar por alguns segundos, mas os corações se mantém unidos, disso a gente sabe.
Para se ter um “para sempre” é preciso mais do que amor, é preciso ter confiança, respeito, carinho, admiração... Saber que o outro necessita de um abraço ou de um baita puxão de orelha, saber que haverá rusgas intensas, mas essas rusgas poderão ser sanadas com belas risadas regadas a intensos beijos e abraços.
A pasmaceira do cotidiano deverá existir, ela também é essencial para o eterno, entretanto não deve ser levada ao extremo da preguiça, não deve ser compreendida como a falta de leveza no outro.
Para se ter o eterno, é preciso trabalho árduo, encarar uma leoa durante a tmp ou um leão após a derrota no futebol. Para ser eterno é preciso superar a barreira da “grama verde do vizinho”. Entendo que cada um é diferente do outro e se a relação que seu amigo tem parece mais perfeita que a sua, não significa que a sua também não seja perfeita, ou que sua amada não lhe ame com o que há de melhor nela.
Para ser “para sempre” é preciso ser cativado profundamente, cativar a amizade e o companheirismo, aumentar a admiração... Tudo isso é essencial, e tudo isso deverá ser feito no cotidiano, desde a hora em que se acorda a hora que se dorme. Cativar é trabalho tão gostoso! Esquecemos disso, como disse a raposa para o pequeno príncipe. Quando somos pequenos a idéia do “para sempre” é tão palpável! Porque quando crescemos nos esquecemos que isso é mais do que possível?
Há de ser valente o bastante para acreditar nisso. Acreditar que tudo termina, dá prazo de validade para tudo, sobretudo relacionamentos, é findá-lo antes mesmo de tentar. Já tive relacionamentos que pensei que duraria a vida inteira. Por mim duraria, mas faltou aquela valentia do outro em me compreender, em saber que a leoa andava faminta de carinho, atenção... Que não perdoaria uma traição... Aí o eterno vira transitório, e muita gente perde a crença na beleza do “pra sempre”.
Posso dizer que comigo, o transitório abriu meus olhos, desafogou a alma e libertou o coração. O tempo é de semeadura, logo germina algo bonito de novo, e o tempo, senhor de todos, há de fazer com que o “para sempre” se torne algo novamente real. Não tenho pressa com isso, só não perco a perspectiva de ter a luta cotidiana em mim, novamente...


Seguidores