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"O diabo desta vida é que entre cem caminhos temos que escolher apenas um, e viver com a nostalgia dos outros noventa e nove." Fernando Sabino

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Dos poemas mais bonitos...

Dos poemas mais bonitos,
o que guardo com mais
saudade,
é daquele sorriso lindo, sem barba,
com cheiro bom e camisa azul.
Dos poemas mais bonitos,
você é a materialização.
Não há nada mais belo,
que se apaixonar assim,
apenas pelo olhar...

Da melancolia ao fascínio,
os versos de sua alma
me completam.
Não consigo descrever
qual estrofe me pegou,
mas recordo,
de todas as horas badaladas,
do sino do Dom Bosco
e da tempestade anunciada,
dos seus olhos castanhos
e da sua cara sem barba.

Lembro pouco.
Lembro mais da poesia
que ouvi,
quando te vi passar,
e passando assim suave
e devagar,
arrebatou meu coração.
Coração sofrido e cansado
do cotidiano já sem verso
e sem prosa...

Da prosa mais bonita,
são dos seus beijos
que me lembro...
Da beleza de sorrir por dentro
e da angústia de te
deixar partir...
Das horas que passei no escuro,
hoje eu pouco me lembro,
porque sua luz tão
pura e amorosa
[ao seu jeito]
espantaram a escuridão
da tempestade anunciada.

Hoje sou poesia,
mas hoje você é que me escreve,
pois já não há como separar
de mim,
a beleza do amor
que sinto por você.
Meu corpo é rascunho
e minha alma, sua obra.

Kell Silva.

Porque foi em Diamantina, muitas vezes ele disse, que se apaixonou por mim. Porque foi em Diamantina, eu sempre soube, que ele descobriu que era apaixonado por mim. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Quis ter o seu amor

Quis ter o seu amor,
para acalmar o meu cotidiano
triste e sem cor.
Você desaparecia como 
os velhos fantasmas do guarda-roupa
da infância,
e quando eu já me acostumava...
Eis que você surgia
me enchendo a alma de esperança.

Quis tanto o seu amor,
que acabei matando o meu próprio,
me joguei sem pensar
ao corrente rio dos seus pés.
E você desaparecia com
as desculpas mais bonitas...
O romantismo de suas palavras
                         [que não eram pra mim]
me encharcavam a alma
e eu ainda sorria e dizia:
"não era bem assim"...

Quis tanto o seu amor,
que sangrei calada,
reli Nerudas e dizia que não,
que não estava apaixonada.

Quis, quis, quis.
Hoje eu tenho.
E meu amor próprio hoje me questiona:
"por quanto tempo?"

Kell Silva


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