Quantos beijos tenho para contar?
Alguns aqui, outros acolá...
mas quantos direi
que me teve inteira
e que me transformou mais, muito mais
do que a larva em borboleta?
Quantos abraços raros meu corpo aceitou?
Alguns aqui, outros acolá,
mas quantos direi
que me tomou o coração
e o acariciou como se acaricia
a asa de uma borboleta perdida?
Quantas vezes me olhei no espelho
de olhos que continham o mar esperançoso,
o verde das campinhas,
e o universo inteiro?
e quantas vezes me enxerguei no fundo desses olhos?
Algumas vezes aqui, outras acolá...
Poucas vezes me enxerguei tão bem,
poucas aqui, bem poucas acolá...
E hoje, depois de tanto pó
de tanto caminhar, não tenho mais aquelas borboletas
a me acompanhar,
nem aqui, nem acolá.
e o beijo que me toma hoje é doce como mel,
acaricia meus devaneios de menina,
e me traz a realidade de mulher...
E as borboletas, onde estão?
Estão se transformando ainda,
é preciso muita coisa a acontecer,
para que deixem de lado a desconfiança
de se arrastar
para ganhar a confiança e voar...
Mas quando chega as borboletas,
nada mais é aqui ou acolá,
é dentro da alma,
pulsando o coração.
Kell
Meu Deussss!!!!
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